Ford não envia mais veículos para a China em meio a tarifas

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Imagem: Divulgação/Ford

A Ford, gigante automobilística americana, anunciou que interrompeu o envio de veículos para a China, após o país asiático implementar tarifas de 125% sobre produtos importados dos EUA.

A decisão reflete o impacto das medidas comerciais, principalmente no mercado chinês, o maior do mundo para automóveis.

Perda de participação de mercado

Historicamente, a Ford enviava cerca de 20.000 veículos anuais para a China, mas no ano passado esse número caiu para 5.500 unidades. 

As montadoras americanas, em geral, têm visto sua participação no mercado chinês diminuir, enquanto os fabricantes locais ganham competitividade, especialmente com a crescente demanda por veículos elétricos.

Mudança no foco de produção

A Ford continua a produzir a maior parte dos veículos vendidos na China nas fábricas locais, em parceria com empresas chinesas. 

No entanto, a montadora confirmou que a única exceção é o SUV Lincoln Nautilus, que é enviado da China para os Estados Unidos, apesar das tarifas pesadas de 145% sobre produtos chineses e 25% sobre automóveis.

Perspectiva do mercado chinês

Com a popularização dos veículos elétricos e o fortalecimento das montadoras chinesas, as empresas automotivas americanas enfrentam um cenário cada vez mais desafiador. 

Além disso, a mudança nas preferências dos consumidores chineses tem contribuído para uma redução nas exportações de carros fabricados nos Estados Unidos.

Conclusão

A decisão da Ford de interromper as exportações de veículos para a China reflete o impacto direto das tarifas comerciais impostas entre os dois países e destaca as dificuldades enfrentadas pelas montadoras americanas no maior mercado automotivo mundial. 

Com as mudanças no perfil de consumo, especialmente a migração para veículos elétricos, o cenário de competição na China continua a evoluir rapidamente.

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