
Em resposta à imposição de tarifas punitivas pelos Estados Unidos, a China decidiu aumentar suas tarifas sobre produtos norte-americanos, elevando a taxa de 34% para 84%, a partir desta quinta-feira (10).
Essa medida agrava a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, com consequências significativas para o comércio global.
Retaliação às tarifas de Trump
A decisão de Pequim ocorre após o presidente dos EUA, Donald Trump, cumprir sua ameaça de aumentar as tarifas sobre a China em 50%, o que resultou em um total de 104% de novas tarifas sobre produtos chineses este ano.
A China criticou as tarifas, acusando os EUA de prejudicarem o sistema de comércio multilateral baseado em regras e afetarem gravemente seus direitos e interesses legítimos.
Aumento das restrições pela China e impacto nas empresas
Além do aumento das tarifas, o país impôs restrições a 18 empresas norte-americanas, principalmente em setores relacionados à defesa.
Isso adiciona uma nova camada de tensão à relação entre os dois países, que já estava marcada por desentendimentos comerciais.
A perspectiva de um impasse comercial
O governo chinês indicou que o desequilíbrio comercial entre as duas nações é uma consequência inevitável de questões estruturais na economia dos EUA e das vantagens comparativas entre os dois países.
A China não busca ativamente um superávit comercial, mas sim um equilíbrio natural nas trocas comerciais.
Conclusão
O aumento das tarifas retaliatórias pela China, somado às ações de Trump, intensifica a guerra comercial e coloca o comércio global sob pressão.
Com as duas maiores economias do mundo trocando tarifas punitivas, o impacto nos mercados e na economia mundial poderá ser significativo.
A escalada dessa disputa promete redefinir as relações comerciais entre os EUA e a China nos próximos anos.