
O preço do ouro registrou uma queda significativa nesta quarta-feira, 23, depois de alcançar um recorde intradiário no dia anterior.
A desvalorização foi impulsionada pela diminuição das tensões comerciais entre os EUA e a China, o que levou os investidores a buscar ativos de risco, deixando o ouro, tradicionalmente um “porto seguro”, em segundo plano.
Impacto das negociações entre EUA e China
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do ouro para junho caiu 3,66%, fechando a US$ 3.294,1 por onça-troy.
O metal chegou a atingir a máxima de US$ 3.396,0 no decorrer do dia, mas registrou uma correção acentuada.
A reversão da “aposta contra os EUA” causou uma disparada nos ativos de risco, impactando diretamente a cotação do ouro.
Cenário político e expectativas futuras
Os mercados reagiram positivamente a comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, que negou a demissão do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e sinalizou a possibilidade de reduzir as tarifas impostas à China.
Isso gerou otimismo, fazendo com que os traders optassem por ativos mais arriscados.
Previsões para o futuro do ouro
Embora o ouro tenha recuado, o metal ainda acumula uma alta de cerca de 8% no mês.
Analistas indicam que o metal pode continuar a cair até atingir a marca de US$ 3.300, antes de uma possível recuperação.
No entanto, a sua demanda por parte dos bancos centrais pode sustentar os preços, com previsões de que o metal precioso possa atingir US$ 3.750,00 por onça-troy até o final do ano.
Conclusão
A recente diminuição das tensões comerciais entre os EUA e a China resultou em uma queda nos preços do ouro, que viveu um momento de alta antes dessa correção.
As flutuações nos mercados podem continuar, mas a demanda por ouro como reserva de valor pelos bancos centrais pode garantir uma recuperação ao longo do ano, mantendo o metal precioso como uma opção de investimento estratégica.