O Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, sofreu uma queda de mais de 4% nas últimas 24 horas, caindo para US$ 79.580 às 16h30 do domingo (6).
A queda derrubou o Bitcoin do patamar dos US$ 80 mil, que havia sido atingido durante a eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA.
Queda generalizada no mercado cripto
Outras criptomoedas também apresentaram quedas expressivas, com o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) registrando quedas de quase 10%, e o Ripple (XRP) apresentando uma baixa de quase 7%, segundo dados da Binance.
O Ethereum estava cotado a US$ 1.618, Solana a US$ 107,91 e o XRP a US$ 1,99.
O impacto da incerteza política e tarifária
De acordo com Felipe Martorano, analista de criptoativos da Levante Inside Corp, a expectativa era de que Donald Trump conseguisse negociar a revogação das tarifas recíprocas que ele havia anunciado.
Porém, como não houve acordo e as tarifas seguiram em frente, o mercado de criptoativos reagiu negativamente.
A movimentação antes da abertura das bolsas na segunda-feira (7) gerou uma reação em cadeia, intensificada pela baixa liquidez durante o final de semana.
O que impulsionou os preços no passado?
O Bitcoin atingiu valores recordes em 2024, especialmente após Trump sugerir que os EUA poderiam criar uma reserva estratégica de Bitcoin. Esse movimento causou grande entusiasmo no mercado cripto, levando o preço do Bitcoin a superar os US$ 100 mil. O valor mais alto atingido foi de US$ 106 mil em janeiro de 2025.
O que é o Bitcoin?
Lançado em 2009, o Bitcoin é uma moeda digital descentralizada utilizada para pagamentos e investimentos.
Sua cotação altamente volátil é influenciada por fatores como a política econômica global e a adoção de novas tecnologias.
Com um fornecimento limitado a 21 milhões de unidades, o Bitcoin continua sendo uma das principais criptomoedas do mercado.
Conclusão
O Bitcoin experimenta uma queda significativa abaixo dos US$ 80 mil, refletindo as incertezas no mercado financeiro global e o impacto das políticas tarifárias de Donald Trump.
Embora o criptoativo tenha atingido recordes no passado, o mercado continua volátil, e os investidores seguem atentos às oscilações de preço e à resposta de Trump às tarifas comerciais.