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Acesso a internet no Brasil

No cenário contemporâneo, a internet se tornou um elemento vital na vida cotidiana, moldando a forma como as pessoas se comunicam, trabalham, estudam e se informam. 

No Brasil, a crescente importância da conectividade digital é inegável, impulsionando mudanças significativas em diversos setores da sociedade. 

Contudo, apesar dos avanços notáveis, questões relacionadas ao acesso à internet persistem como desafios cruciais a serem enfrentados. 

Por isso, neste texto vamos explorar a atual situação do acesso à internet no Brasil, examinando tanto os progressos realizados quanto os obstáculos que ainda precisam ser superados para garantir uma inclusão digital efetiva e abrangente.

Vamos nos aprofundar no tema? Então, continue conosco e boa leitura! 

Como está o acesso à internet no Brasil?

O acesso a planos de internet residencial no Brasil tem crescido nos últimos anos, mas ainda há desigualdades regionais, sociais e econômicas que afetam a qualidade e a frequência da conexão.

Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2023, realizada pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil, 84% da população brasileira tem acesso à internet, mas esse índice varia de acordo com a renda, a escolaridade, a cor e a localização dos usuários.

Entre as classes A e B, o acesso à internet chega a quase 100%, enquanto nas classes D e E fica em 69%. Entre os brancos, o acesso é de 88%, enquanto entre os pretos e pardos é de 81%. 

Entre os que têm ensino superior, o acesso é de 97%, enquanto entre os que têm apenas o ensino fundamental é de 70%.

Entre os moradores da área urbana, o acesso é de 86%, enquanto entre os da área rural é de 69%. Além disso, o tipo de conexão também varia de acordo com esses fatores. 

A maioria dos brasileiros usa a rede móvel 3G/4G para se conectar à internet, mas esse tipo de conexão é mais frequente entre os mais pobres, os menos escolarizados, os negros e os moradores da área rural.

Já a conexão por fibra óptica ou cabo é mais comum entre os mais ricos, os mais escolarizados, os brancos e os moradores da área urbana.

Por exemplo, o acesso à internet no Pará e em Parauapebas tem melhorado nos últimos anos, mas ainda enfrenta desafios e desigualdades.

A internet em Parauapebas é um pouco melhor do que a média estadual, ou seja, a internet na região é consideravelmente boa. 

Já a internet em Imperatriz – MA é uma das mais baixas do país, segundo os dados do IBGE. 

Em 2019, apenas 67,4% dos domicílios maranhenses tinham acesso à internet, o que representa um aumento de 14,24% em relação a 2016, mas ainda é inferior à média nacional de 82,7%.

Quem não tem acesso à internet no Brasil?

Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2023, os principais grupos que não têm acesso à internet no Brasil são:

  • Os moradores da área rural: apenas 69% deles têm acesso à internet, enquanto na área urbana esse índice é de 86%.
  • As classes D e E: apenas 69% delas têm acesso à internet, enquanto nas classes A e B esse índice é de quase 100%.
  • Os que têm apenas o ensino fundamental: apenas 70% deles têm acesso à internet, enquanto os que têm ensino superior esse índice é de 97%.
  • Os pretos e pardos: apenas 81% deles têm acesso à internet, enquanto os brancos esse índice é de 88%.

Esses grupos enfrentam dificuldades para se conectar à internet por diversos motivos, como a falta de infraestrutura, o alto custo dos serviços, a baixa qualidade da conexão, a falta de dispositivos adequados, a falta de habilidades digitais, entre outros. 

Quais são as consequências da exclusão digital?

As consequências da exclusão digital são diversas e afetam vários aspectos da vida das pessoas, como a educação, o trabalho, a saúde, a cultura, a cidadania e a participação social.

Ela pode aumentar a desigualdade social e econômica entre as pessoas e os países, pois cria um abismo entre os que têm e os que não têm acesso às novas tecnologias da informação e comunicação (TICs).

Além disso, a exclusão digital dificulta o acesso à educação de qualidade.  Muitos estudantes não têm acesso à internet ou aos dispositivos adequados para acompanhar as atividades online, o que compromete seu aprendizado e sua inclusão digital

Por fim, a exclusão digital limita o acesso à informação, à cultura e ao conhecimento, que são essenciais para a formação crítica e cidadã das pessoas.

Portanto, a exclusão digital é um problema grave que precisa ser enfrentado com políticas públicas, investimentos, educação e conscientização, para que todos possam ter acesso às TICs e aos seus benefícios, sem discriminação ou exclusão.

Conclusão 

O panorama do acesso à internet no Brasil reflete tanto conquistas notáveis quanto desafios persistentes. 

A rápida expansão da conectividade trouxe benefícios significativos, aproximando pessoas e oportunidades. 

No entanto, a disparidade no acesso persiste, exigindo esforços contínuos para superar barreiras econômicas e geográficas.

O acesso equitativo à internet não é apenas uma questão de conectividade, mas uma busca pela igualdade e oportunidade para todos.

Com a igualdade do acesso à internet, pessoas de classes mais baixas podem ter acesso à melhores oportunidades, como comprar uma placa de vídeo ou investir em um processador amd.  

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